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Diferentemente dos motores a gasolina ou álcool que aspiram uma mistura ar/combustível e têm uma ignição por centelha (velas de ignição), nos motores diesel ocorre apenas a aspiração de ar, e a ignição se dá por autoignição do combustível. O ar aspirado para o interior do cilindro é depois comprimido pelo pistão, bem mais do que um motor a gasolina ou álcool, atingindo temperatura superior a 500ºC.
Em seguida, o combustível é injetado na câmara de combustão, fazendo com que ele entre em ignição. O tempo decorrido entre o início da injeção e o início da combustão é chamado de atraso de ignição. Esse atraso é consequência do tempo requerido para que ocorra pulverização, aquecimento e evaporação do combustível, sua mistura com o ar e finalmente sua autoignição. Quanto menor for o atraso, melhor será a qualidade de ignição do combustível. Um atraso longo provoca um acúmulo de combustível sem queimar na câmara, que, quando entra em autoignição, já fora do ponto ideal, provoca aumento brusco de pressão e um forte ruído característico, chamado de batida diesel.
A qualidade de ignição do diesel pode ser medida pelo seu número de cetano (NC) ou calculado pelo índice de cetano (IC). O número de cetano é obtido por meio de um ensaio padronizado do combustível em um motor monocilíndrico, onde se compara o seu atraso de ignição em relação a um combustível padrão com número de cetano conhecido.
O índice de cetano é calculado por meio das correlações baseadas em propriedades físicas do combustível, rotineiramente determinadas. Esse índice é função do ponto de destilação médio (T 50%) e da densidade, apresentando boa correlação com o número de cetano.
Para um melhor entendimento do conceito de número de cetano e qualidade de ignição do óleo diesel, consulte o quadro ilustrativo sobre o assunto na área relativa ao diesel Podium.